O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, afirmou, esta terça-feira, que qualquer das hipóteses, para a nova ponte sobre o Tejo, «conforme estão estudadas» são prejudicais para a cidade de Lisboa. No entanto, o autarca admite que «Do ponto de vista do ordenamento do território e desenvolvimento regional a solução Chelas-Barreiro é claramente melhor do que qualquer outra».
A nova travessia trará para a Capital consequências paisagísticas, ambientais, nomeadamente, através do volume de tráfico. Assim, o presidente da autarquia defende que a melhor solução para Lisboa será aquela que conseguir ter medidas que «minimizem» os impactos negativos da nova ponte.
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Uma dessas medidas deverá ser o incremento do transporte público, através do alargamento da rede de Metro e de eléctricos rápidos, e o seu respectivo financiamento através de portagens António costa «pede» também um investimento nas vias da cidade que são devem serer eficientes para poderem «descongestionar o tráfego».
António Costa salienta que a escolha do local para a nova travessia depende do que for considerado prioritário, nomeadamente, se diminuir o tráfego da 25 de Abril, aí a solução será Algés- Trafaria, se efectuar uma ligação directa ao aeroporto, se estruturar o território e a «cidade das duas margens», onde a melhor solução será «Chelas-Barreiro».
Como presidente da câmara de Lisboa, Costa reafirma que a melhor solução é que minimize os impactos, no entanto, esclarece que: «A cidade de Lisboa não é uma entidade isolada, do ponto de vista regional é evidente que uma alternativa à 25 de Abril e a reestruturação da ligação Lisboa-barreiro são prioritários do ponto de vista do que é mais importante», ou seja, explicou Costa: «Do ponto de vista do ordenamento do território e desenvolvimento regional a solução Chelas-barreiro é claramente melhor do que qualquer outra».
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