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Seis toneladas de carne da Irlanda «retidas» para análise

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Não se sabe se outras 24 toneladas já entraram no circuito de consumo

Seis das 30 toneladas de carne de porco importadas da Irlanda em Outubro e Novembro estão retidas em Vila do Conde para análise à existência de dioxinas tóxicas, indicou esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Agricultura.

De acordo com a fonte do gabinete do ministro da Agricultura, Jaime Silva, também foram localizadas pela Direcção-Geral de Veterinária as restantes 24 toneladas, «mas não se sabe ainda se estão armazenadas, se já entraram em unidades de transformação ou no circuito de consumo público».

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Portugal importou 30 toneladas de carne da Irlanda

Contudo, as equipas das autoridades sanitárias vão terça-feira tentar apurar a situação actual da carne para serem também feitas análises de despiste das toxinas.

Quanto às seis toneladas retidas pelas autoridades em Vila do Conde, se os resultados das análises indicarem a existência das toxinas, «serão apreendidas e destruídas».

Contactado pela Agência Lusa, António Nunes, presidente da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) confirmou este ponto da situação, precisando que foram apreendidos 6.040 quilos de carne em Vila do Conde na sequência de um contacto feito pela entidade com o importador.

«Identificámos também sete locais do país - sobretudo na região Centro - onde se encontram as restantes 24 toneladas e as brigadas já entraram em contacto com os distribuidores. Amanhã vão apurar exactamente onde se encontram para análise», adiantou.

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António Nunes disse ainda que na terça-feira será feito um novo ponto da situação sobre esta carne, e caso se verifique que está contaminada, será destruída.

«Não constituem um risco de vida imediato»

O responsável referiu que esta acção da ASAE surgiu na sequência de um alerta feito hoje pela União Europeia aos seus estados-membros, dando conta da eventual contaminação da carne proveniente da Irlanda com dioxinas e outros produtos acima das quantidades máximas permitidas por lei.

Porém, segundo António Nunes, as quantidades em causa «não constituem um risco de vida imediato».

«Só são perigosas se foram consumidas em grande quantidade e por longos períodos de tempo. De qualquer modo, têm que ser retiradas para proteger a saúde dos consumidores», adiantou.

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