O taxista que atropelou quatro crianças, na Praça das Flores, no Porto, já está de novo a conduzir o seu táxi e a trabalhar. Segundo o Diário de Notícias, terá regressado passados quinze dias e os colegas criticam a rapidez com que voltou ao serviço.
A Antral (Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros) nada pode fazer para impedir o taxista de exercer a sua profissão, uma vez que só o tribunal pode determinar esse impedimento.
PUB
O Diário de Notícias foi ouvir as opiniões dos colegas motoristas que dizem estranhar a forma como o taxista se recompôs tão rapidamente após uma situação tão traumática. Recorde-se que as quatro crianças foram atropeladas na passadeira e uma ainda está em coma.
O presidente da Antral, ouvido pelo DN, não vê impedimento ao regresso do taxista. «Só o tribunal é que pode decretar a proibição. As pessoas não têm prioridade absoluta numa passadeira e as crianças podem ter atravessado a correr», admite Florêncio Almeida.
O pai, também motorista de táxi, sublinhou ao DN que a comunicação social tem maltratado o seu filho: «Ele não é um criminoso. Apenas cometeu uma pequena infracção».
PUB