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Incêndios: mais polícias nas zonas de maior risco

Governadora civil do Porto quer segurança máxima após incêndio do Marão

As autoridades vão reforçar nos próximos dias o policiamento das zonas de maior risco de incêndio no distrito do Porto, disse esta quinta-feira à Lusa a governadora civil do Porto.

Isabel Oneto falava a propósito do incêndio ocorrido quarta-feira na serra do Marão, que consumiu mato e algum pinhal durante cerca de 19 horas e que mobilizou um grande dispositivo de combate, constituído por mais de 220 elementos, 60 veículos e três helicópteros pesados.

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Mais zonas

«Os locais da serra [do Marão] que não arderam vão ter vigilância reforçada nos próximos dias», afirmou Isabel Oneto, que promete estender esta medida a outras zonas de risco no distrito do Porto.

A vaga de calor, com temperaturas muito elevadas para esta época do ano, está a deixar preocupadas as autoridades, embora as previsões do Instituto de Meteorologia apontem uma pequena descida nos próximos três dias, sobretudo da temperatura máxima.

Segundo a governadora civil, foram dadas instruções às autoridades policiais para reforçarem o patrulhamento, sobretudo de noite, uma vez que os incêndios mais recentes eclodiram de madrugada, como foi o caso do que deflagrou no Marão.

A vigilância e rescaldo do incêndio está a ser feita por cerca de uma centena de bombeiros de várias corporações do distrito.

Alastrou por cerca de 500 hectares

O incêndio do Marão alastrou por cerca de 500 hectares de mato e algum pinhal, embora a área consumida pelas chamas, maioritariamente de mato, possa não ir além de metade daquela estimativa, devido à descontinuidade da área ardida.

O apuramento final da área ardida, segundo fonte da protecção civil de Amarante, será feito na sexta-feira e só nessa altura será possível apurar com exactidão a dimensão do incêndio do Marão, onde não há memória de um fogo destas dimensões em pleno Inverno - a Primavera apenas começa no fim-de-semana.

Numa primeira estimativa feita pelos serviços, são dados como perdidos povoamentos florestais de mais de 200 hectares, sobretudo de folhosas, nomeadamente uma plantação executada pelos baldios de Ansiães em 2008 e cujo prejuízo por ascender a 200 mil euros.

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