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Noite Branca: sem dúvidas sobre quem disparou

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Advogada da família do segurança assassinado considera que reconhecimento no local dissipou dúvidas sobre atiradores

Acusados de implicação directa no homicídio do segurança cabo-verdiano estão ainda ngelo Ferreira «Tiné» e Fábio Barbosa «Suca».

A advogada da família do segurança assassinado a tiro em Miragaia, em Novembro de 2007, Sandra Carneiro, considera que o reconhecimento no local do crime feito, esta quinta-feira, pelo tribunal dissipou qualquer dúvida quanto aos autores dos múltiplos disparos, escreve a Lusa.

«Relativamente aos que foram identificados em audiência [como atiradores] não ficou qualquer dúvida», afirmou Sandra Carneiro no final do reconhecimento ao local do crime.

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Durante as sessões de julgamento várias testemunhas, incluindo os irmãos do segurança Ilídio Correia, que terão assistido ao homicídio, afirmaram ter visto os arguidos Bruno «Pidá», Mauro S. e Fernando «Beckham» no local onde terão sido disparadas quatro a cinco armas.

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O tiro fatal

As dúvidas persistem, porém, quanto a quem terá dado o tiro fatal que vitimou o segurança Ilídio Correia na Rua de Miragaia, junto à Alfândega do Porto, na madrugada de 29 de Novembro de 2007.

A causídica explicou que o reconhecimento serviu para o colectivo «ter a ideia relativamente ao que as testemunhas do processo disseram que viram», e ter «a certeza que os ofendidos [irmãos de Ilídio] podiam de facto ver o que disseram que viram».

«Parece-me indubitável que o que disseram em audiência é exactamente o que se passou», acrescentou Sandra Carneiro, salientando que o local «é um dos sítios melhor iluminados do Porto», o que contraria a tese da defesa segundo a qual não haveria visibilidade suficiente para identificar os atiradores.

A comitiva

A comitiva de 15 elementos que hoje se deslocou ao local demorou cerca de 45 minutos no reconhecimento do espaço no qual averiguou das condições de visibilidade que as várias testemunhas oculares teriam no momento do crime.

O sítio exacto onde terá ocorrido o homicídio de Ilídio Correia estava mesmo assinalado com velas e flores deixadas por populares. Para o reconhecimento, a polícia criou um perímetro de segurança assegurado por cerca de 30 agentes.

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