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Ocupas da escola da Fontinha despejados

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Polícia no local. Três detenções não confirmadas oficialmente e notícia de confrontos com a polícia

ATUALIZADO ÀS 13:20

O grupo de ocupas que estava instalado na Escola da Fontinha, no Porto, foi despejado por várias dezenas de polícias.

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Fonte da PSP do Porto confirmou à TVI que se trata de uma «ação de desocupação do espaço» em coordenação com a polícia municipal. Não avançou com número de efetivos, dizendo apenas que «tudo está a correr bem, sem qualquer tipo de incidentes».

Segundo informações recolhidas no local foram detidas três pessoas, um jovem terá sido atingido por um taser e há notícias de confrontos, mas a PSP só confirmou oficialmente que duas pessoas foram levadas para a esquadra.

A PSP do Porto confirmou à Lusa que duas pessoas «foram intercetadas já fora do perímetro de segurança» da ação de despejo do movimento Es.Col.A, devido a «injúrias e agressões» a agentes daquela força policial.

Os ânimos exaltaram-se à porta da escola e a população, juntamente com os elementos do movimento, decidiram fazer assembleia no largo da Fontinha.

Numa mensagem enviada para o exterior por um dos elementos que está no local é relatado que há pessoas confinadas em espaços e que há muita polícia de intervenção no local: «Ultrapassaram a barricada a porta passando as grades com escadas. Desfizeram a barricada por dentro e prenderam o pessoal».

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Ana Afonso, do coletivo instalado no edifício da antiga escola desde 2011 confirmou a desocupação: «Estão aqui 20 carrinhas da polícia, vários carros e um cordão policial. O bairro está todo cercado. O despejo está a ser feito de forma violenta: uma moradora disse-me que estavam a bater nas pessoas».

A escola do Alto da Fontinha, no Porto, foi ocupada há um ano por um grupo de pessoas que a transformou num centro social totalmente independente. Era um espaço desocupado e que foi aproveitado para dinamizar a zona. O projeto ES.COL.A (espaço coletivo autogestionado do Alto da Fontinha) é considerado ilegal pela câmara do Porto.

No último «Combate de Blogs», da TVI24, o jornalista Nuno Ramos de Almeida explicou o processo, tal como também já tinha sido relatado numa reportagem no jornal «i». Foi dos poucos jornalistas autorizados a entrar no local.

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