Já fez LIKE no TVI Notícias?

Pinhão: população receia saída da GNR

Relacionados

Presidente da Junta de Freguesia lamenta «desinvestimento» dos governantes

A população do Pinhão, concelho de Alijó, vive há cinco anos com receio do encerramento do posto local da GNR, uma notícia que foi avançada esta sexta-feira pela comunicação social, afirmou o presidente da Junta de Freguesia, Pedro Perry, noticia a Lusa.

O Jornal de Notícias (JN) adianta que a proposta de reorganização do dispositivo territorial da GNR aponta para o encerramento de 53 postos.

PUB

O Governo ressalva, no entanto, que aquela proposta é apenas «uma referência e não um guião fechado».

Segundo o matutino, para além do Pinhão, no distrito de Vila Real está também previsto o encerramento dos postos de Lebução, concelho de Valpaços, e de Cerva, no concelho de Ribeira de Pena.

O presidente da Junta de Freguesia do Pinhão, eleito pelo PS, Pedro Perry, disse à Lusa que a população local se opõe ao encerramento do posto da GNR.

Rumores de encerramento

O autarca explicou que, logo após ter tomado posse do seu primeiro mandato, em Janeiro de 2002, a sua equipa fez aprovar em Assembleia de Freguesia e depois em Assembleia Municipal uma moção contra a redução do efectivo no subposto da GNR do Pinhão.

«Logo nessa altura começaram os rumores relativamente ao encerramento do posto da GNR no Pinhão», sublinhou o autarca.

Em Janeiro de 2006, a população do Pinhão boicotou as eleições presidenciais para reivindicar o aumento do número de agentes destacados naquele posto, que contava apenas com sete militares.

PUB

Em Novembro do ano passado um estudo, pedido pelo Governo à consultora Accenture, apontava para a extinção dos postos territoriais da GNR com menos de 12 efectivos.

Segundo o autarca, já este ano e no âmbito de uma reestruturação da GNR, o horário de funcionamento das instalações da GNR no Pinhão «foi reduzido, passando a funcionar das 8:00 às 18:00, e apenas com quatro militares».

«Funciona apenas como um posto de atendimento, não sendo possível aos actuais militares da GNR garantir o patrulhamento permanente na vila, o que é uma situação que não nos interessa», frisou.

Governantes não cumpriram as promessas

Pedro Perry lamentou o «desinvestimento» efectuado na GNR do Pinhão, ao longo dos últimos anos, e mostrou-se indignado por ter «sabido das coisas através da comunicação social».

«Os governantes tinham-nos prometido que, antes de tomarem qualquer decisão, seriam ouvidas as autarquias, o que ainda não aconteceu», salientou.

PUB

Relacionados

Últimas