A crise também afecta as férias dos portugueses. São mais pequenas, em locais mais acessíveis e com pouco consumo fora de casa. O JN foi até ao Algarve e encontrou restaurantes, mesmo os mais acessíveis, com muitas mesas vazias. Em contrapartida, os super e hipermercados estão cheios de turistas que até pagam quantias de sete euros com Visa.
As famílias portuguesas continuam a ir para o Algarve mas, uma vez lá, comem em casa ou levam umas sandes para a praia. Esperam e escolhem as promoções e há ainda quem opte pelo campismo, que é sempre mais acessível, ou divida o carro e o apartamentos com amigos e familiares. Apertam-se em tempo de crise. Outros optam por não andar de carro durante as férias para poderem comer em restaurantes.
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E o leitor? As suas férias também reflectem a crise? Abdicou de alguma coisa?
Apesar de tudo, os ricos não parecem sentir a crise. O mercado de luxo no Algarve regista uma taxa de ocupação de 100%.
Veja fotos de alguns destinos só acessíveis a quem, de facto, não sente a crise. E mande-nos também as suas fotos de férias e de destinos que ficarão para sempre na sua memória para portugaldiario@iol.pt
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