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Meco: «Queremos a verdade e só a verdade»

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Pais das jovens estudantes fazem a reconstituição da caminhada que os filhos fizeram na noite em que morreram na praia. Dez meses depois da tragédia

Fernanda Cristóvão, mãe de Catarina Soares, uma das estudantes da Universidade Lusófona, afirmou hoje que «foi uma surpresa» a decisão do juiz de reabrir o processo que envolve a morte de seis jovens na praia do Meco, em dezembro de 2013. «Esta manhã foi uma surpresa, no meio de tanta desgraça. Para nós foi uma lufada de ar fresco», afirmou aos jornalistas. Fernanda Cristóvão estava à porta da moradia onde a sua filha passou o fim de semana com os colegas, antes da tragédia, quando falou aos órgãos de comunicação social. No dia em que faz precisamente dez meses que seis alunos da Universidade Lusófona morreram na praia do Meco, em contornos poucos claros, os pais, juntamente com outros familiares e amigos dos jovens, decidiram fazer a reconstituição da caminha que estes fizeram até à praia. Uma caminhada de quase uma hora. Quando chegarem ao destino irão colocar uma coroa de flores no mar. Recorde-se que dos sete estudantes que estavam na praia, apenas um, João Gouveia, sobreviveu. A decisão do magistrado em reabrir o caso deu razão às famílias das vítimas que tinham pedido a abertura de instrução. O único sobrevivente do alegado acidente deverá agora ser constituído arguido. Segundo apurou a TVI, 20 de novembro é a data marcada para o início do debate instrutório. A decisão de reabertura do processo só foi conhecida esta quarta-feira de manhã e Fernanda Cristóvão reconhece que «Foi um dia muito emotivo. Efetivamente nós não sabíamos». E o que espera ela agora do processo? «A verdade, a verdade e só a verdade. Há muitas pontas no novelo que estão embaralhadas. O que pretendemos é só saber a verdade». A mãe de Catarina Soares confessa ainda que «acredita» que o caso vai chegar a julgamento.

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