O Natal celebra o nascimento de Jesus e serve de pretexto para juntar a família (e o bacalhau) à mesa. No entanto, os presentes já são uma tradição indissociável desta quadra. Que o digam os centros comerciais apinhados.
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O PortugalDiário foi ao coração comercial da cidade do Porto, a Rua de Santa Catarina, saber até que ponto estão os portugueses dispostos a alterar as suas compras natalícias por causa da crise financeira.
«Por causa da crise, praticamente não compro prendas. Só para os meus filhos, que aproveito para lhes dar roupa, e para a minha neta. Este ano teve de se fazer um aperto», confesso Inês Neves, reformada, de 60 anos.
As estratégias para gastar menos são muitas: comprar mais prendas, mas mais baratas, procurar durante mais tempo ou simplesmente restringir o número de presentes.
Evitam compras de última hora
«Não compro prendas mais baratas, compro é com outro cuidado, aproveitando melhor o dinheiro disponível», explicou Paulo Cavaleiro, engenheiro civil, de 52 anos.
O mito dos portugueses deixarem tudo para a última hora parece estar a mudar, embora, a uma semana do Natal, ainda seja cedo para o constatar na prática. «Só me faltam duas prendas e vão ser dinheiro, por isso não me preocupo em comprar mais nada», disse Célia Pinto, reformada, de 75 anos.
«Só me falta mesmo comprar a prenda da minha mãe, que ainda não sei o que vai ser. Não gosto de deixar tudo para a última, começo a comprar os presentes uns meses antes já para evitar isso», garantiu Cristina Barbosa, professora, de 31 anos.
E o leitor, o que vai mudar no seu Natal por causa da crise?
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