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«Recusar avaliação é um suicídio político»

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Fórum esquerdas: debate sobre educação centrado nos professores

O tema era a educação e o debate, no fórum das esquerdas, em Lisboa, mas acabou por centrar-se nos professores, com o dirigente sindical António Avelãs a afirmar que a recusa da avaliação é «um suicídio político».

No debate do fórum «Democracia e Serviços Públicos», patrocinado pelo histórico Manuel Alegre, bloquistas, renovadores comunistas e independentes, participaram três deputadas do PS - Teresa Portugal, Eugénia Alho e Júlia Caré - e outros militantes socialistas como Pedro Baptista José Neves, um fundador do partido.

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O deputado e ex-candidato presidencial assistiu ao debate moderado pelo ex-presidente da FENPROF Paulo Sucena, mas não interveio.

António Avelãs fez a defesa da avaliação dos professores e de uma diferenciação entre eles, admitindo que muitos são bons, outras «acima da média» e outros ainda «abaixo da média».

A distinção deve ser feita, mas «não através desta forma idiota, entre professores titulares e outros», afirmou o professor e sindicalista no debate em que se ouviram críticas, como o de Jorge Martins, um professor do Porto, «militante do PS», contra a politização do processo de avaliação.

«Há quem pense que os professores não podem ser avaliados, mas isso é um suicídio político», afirmou o dirigente da FENPROF António Avelãs.

Na parte do debate, houve alguns intervenientes que defenderam a revogação das leis contestadas, como o estatuto, ou que criticaram o governo socialista de José Sócrates, prometendo nunca mais votar no PS - «nem que o regime seja de partido único».

Ao mesmo tempo, decorria num auditório da Faculdade de Letras um debate sobre economia.

O fórum das esquerdas prolonga-se pela tarde, com três painéis (trabalho, cidades e saúde) e é encerrado com as intervenções de e Manuel Alegre, Ana Drago, deputada do Bloco, e a professora Maria Rosário Gama.

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