Quatro dos seis homens acusados de roubarem prostitutas em Viseu e noutras cidades do norte do país, em 2006, foram esta quarta-feira condenados a penas de prisão entre nove e quatro anos e meio.
Os homens eram acusados de se fazerem passar por clientes para entrarem nas residências das mulheres, ameaçando-as com armas de plástico e, depois de as imobilizarem e amordaçarem, se apoderarem do seu dinheiro, telemóveis e cartões Multibanco, exigindo que lhes fossem revelados os códigos.
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Em Setembro e Outubro de 2006, os homens actuaram em Viseu, Braga, Vila Real e Chaves. Um outro alegado caso em Guimarães não ficou provado.
Pena mais elevada é de nove anos
O Tribunal de Viseu aplicou a pena mais elevada a Hugo Pinto - nove anos de prisão efectiva, em cúmulo jurídico -, tendo considerado provados sete crimes de roubo simples consumados (três anos de prisão por cada um) e um tentado (um ano e meio de prisão) e um crime de violação (três anos e meio de prisão).
Carlos Pinto foi condenado a cinco anos e meio de prisão efectiva, por três crimes de roubo simples, um de tráfico de estupefacientes e outro de detenção ilegal de arma.
A Armando foi aplicada a pena de cinco anos de prisão, suspensa por igual período, por três crimes de roubo simples, e a Hugo Sousa quatro anos e meio de pena suspensa, por dois crimes de roubo simples.
O Tribunal decidiu absolver os arguidos Daniel Pereira e Bruno Nogueira de todos os crimes de que estavam acusados.
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Mulher saltou da varanda
Um dos assaltos na cidade de Viseu alertou as autoridades, uma vez que uma das mulheres, «assustada com a violência da acção criminosa», como referiu a Polícia Judiciária (PJ) na altura, saltou de uma varanda do apartamento para a rua, tendo sofrido ferimentos graves.
No início de Novembro de 2006 a PJ deteve apenas dois dos indivíduos, tendo chegado aos restantes pouco tempo depois.
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