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NATO: grupo de anarquistas impedido de entrar na manif

Organização alega que indivíduos «não pediram antecipadamente para fazer parte» do protesto

Um grupo de anarquistas e de outros activistas anti-NATO foi impedido de entrar na manifestação contra a Aliança Atlântica que está a descer a avenida da Liberdade.

Alguns elementos deste grupo têm bandeiras com símbolos anarquistas e foram remetidos para a cauda da manifestação e estão rodeados de dezenas de elementos do Corpo Intervenção da PSP neste momento.

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Um dos manifestantes impedidos de participar no protesto disse à agência Lusa não compreender porque razão a organização não os tinha deixado juntar ao protesto.

Sublinhou que as pessoas estão reunidas a título individual e garantiu que são todos pacifistas.

Um elemento da organização da manifestação, promovida por uma plataforma de associações e entidades que contestam a NATO, disse à Lusa que as pessoas que foram impedidas de entrar no protesto «não pediram antecipadamente para fazer parte do corpo principal da manifestação».

Partido espanhol acusa autoridades portuguesas de expulsarem 10 militantes do país

Já o partido espanhol Izquierda Unida emitiu um comunicado a denunciar que as forças de segurança portuguesas expulsaram do país dez militantes do partido espanhol que viajaram para Portugal para protestar contra a Cimeira da NATO.

«Esta actuação desmedida das forças de segurança portuguesas, sem nenhum motivo concreto e face ao simples facto de se dirigirem às concentrações de resposta cívica convocadas contra a Cimeira da NATO de Lisboa, demonstram uma vez mais que os Governos da UE não têm nenhum problema em despojar dos seus direitos os cidadãos, entre eles o da livre circulação no território europeu, alegando simples questões de segurança», considerou a coordenadora da Izquierda Unida, Esther López Barceló.

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Os militantes deste partido expulsos de Portugal, depois de identificados, «viram-se obrigados a passar a noite na sede da federação da Isquierda Unida Extremadura em Badajoz», denuncia a responsável.

«Não entendemos que para salvaguardar os interesses de uma organização como a NATO, que proclama precisamente ser a defensora das liberdades e dos direitos democráticos no mundo, se cortem de raiz, de forma preventiva e arbitrária, os direitos mais simples, como o da manifestação, a quem procura exercê-lo de forma pacífica», acrescentou.

Por isso, segundo López Barceló, o partido espanhol «exigirá uma resposta por esta acção inaceitável e pedirá explicações a todas as entidades competentes».

De acordo com o comunicado, o eurodeputado e responsável de Política Internacional da Izquierda Unida, Willy Meyer, «vai pedir as devidas explicações aos organismos europeus».

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