O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou esta quinta-feira, que as decisões em matéria de Educação sejam sempre tomadas «em cima do joelho» e a pouco tempo de produzirem efeito.
No final de uma visita ao concelho de S. Pedro do Sul, onde visitou a área fustigada por um incêndio que lavrou durante vários dias, Passos Coelho criticou o facto de decisões importantes como o encerramento de escolas serem tomadas a três semanas do arranque do ano escolar.
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Na quarta-feira, ao final da noite, as Direcções Regionais de Educação divulgaram nos respectivos sites da Internet a lista das escolas que já não irão abrir portas no próximo ano lectivo, 701 no total, ao abrigo do programa de reordenamento da rede escolar. O critério que sustenta o encerramento destes estabelecimentos de ensino é a existência de escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos, e a posterior agregação em unidades de gestão.
«Independentemente de saber se há mais ou menos escolas que precisavam de encerrar, a verdade é que não podemos estar a três semanas do início do ano lectivo e ainda estar a tomar decisões que têm implicações logísticas muito complicadas», alegou.
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O presidente dos social-democratas considerou ainda que esta é uma matéria que tem de ser vista pelas autarquias. Apontou também que o fecho de serviços públicos no país, que vem acontecendo ao longo dos anos, foi deixando «a população com menos serviços e condições para permanecerem a ocupar os territórios».
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