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Andam a roubar matrículas em Olhão

PSP admitiu a existência desta onda de roubos, mas não assume ligação com portagens nas Scut. EP estará atenta

ACTUALIZADA ÀS 17h21

A PSP de Olhão admitiu esta quarta-feira a existência de uma onda de roubos de matrículas de viaturas que se mantém constante desde a madrugada de quinta-feira, noite em que entrou em vigor a cobrança de portagens na A22.

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Sem assumir uma relação directa de causalidade entre os furtos e a entrada em vigor das portagens electrónicas, fonte policial confirmou à Lusa que em menos de 15 dias foram já roubadas cerca de 30 matrículas em outros tantos veículos estacionados em Olhão, uma vez que os ladrões apenas roubam uma matrícula por carro.

Só na madrugada do dia 8 de Dezembro, dia em que a A22 começou a ser portajada, pelo menos dez automóveis ficaram sem matrícula na Rua General Humberto Delgado, em Olhão, e o mesmo roubo aconteceu nos dias seguintes noutras zonas da cidade.

A Estradas de Portugal assegura que está atenta à utilização fraudulenta de matrículas nas novas estradas com portagens e remeteu para mais tarde esclarecimentos relativos a eventuais veículos com matrículas furtadas.

«Temos de esperar para ver se há alguma relação entre estes roubos e eventuais infracções na Via do Infante e, dependendo da dimensão do problema, tomaremos medidas», disse à Lusa fonte da EP.

A mesma fonte admitiu que o sistema operativo que procede à leitura automática das matrículas dos automóveis só consegue identificar os proprietários e não procede ao confronto de matrículas com modelos de carros.

Com uma extensão aproximada de 130 quilómetros e 18 nós ou pontos de acesso, a auto-estrada do Algarve liga Lagos a Castro Marim/Vila Real de Santo António.

Percorrer toda esta via custa, desde o dia 8 de Dezembro, 11,60 euros a um veículo de classe 1, num total de dez pórticos electrónicos de cobrança de portagens.

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