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Lisboa: pré-inscrições para o «Táxi Seguro»

Sistema pretende promover intervenção rápida da polícia numa situação de emergência

Os taxistas de Lisboa podem aderir na próxima semana ao projecto «Táxi Seguro», que pretende promover a intervenção rápida da polícia numa situação de emergência, mas uma associação do sector considera que o sistema não trará benefícios, noticia a Lusa.

Os taxistas poderão fazer a pré-inscrição ao projecto «Táxi Seguro» entre os dias 26 e 30 de Novembro, anunciou a Câmara Municipal de Lisboa.

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Com este programa os táxis vão passar a estar dotados de um equipamento que, em caso de emergência, permite ao taxista accionar um alarme de aviso à PSP.

Tecnologias de localização GSM e GPS

O sistema de segurança usa as tecnologias de localização GSM e GPS, o que permite à polícia receber de imediato o alarme na central e seguir a viatura em causa, podendo assim tomar as medidas necessárias para resolver a situação.

O equipamento permite ainda à força de segurança e a partir do momento em que o sinal é accionado, ouvir o som ambiente no interior do veículo.

O sistema foi desenvolvido pela Fundação Vodafone, conforme as especificações do MAI e da PSP.

Para Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Transportes Ligeiros (ANTRAL), o projecto é apenas «mais um sistema de segurança».

«Não será muito benéfico»

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da ANTRAL considerou que o sistema «não será muito benéfico», considerando que «seria mais eficiente se a central de táxis pudesse também receber o sinal de alarme e acompanhar a situação».

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O sistema de segurança foi experimentado em 700 táxis da Área Metropolitana de Lisboa, e vai passar a ser gratuito para 200 desses veículos, graças a um acordo entre a Câmara, o MAI e a Fundação Vodafone, cabendo a esta os custos para instalar o equipamento nestes táxis.

A Fundação vai ainda suportar os custos da formação aos taxistas e elementos da PSP, assim como o equipamento que vai ser instalado na central da PSP.

Contudo, o presidente da ANTRAL salientou à Lusa que os 700 táxis que já experimentaram o equipamento pertenciam a zonas limítrofes da Área Metropolitana de Lisboa, não sendo nenhum do concelho de Lisboa, considerando uma «injustiça» que duas centenas deles não tenham quaisquer tipo de custos, «enquanto outros têm que pagar».

350 euros para cada taxista

A aquisição e instalação do equipamento, pelos taxistas, «rondará os 350 euros», informa o sítio da Internet da Câmara de Lisboa.

No entanto, 33 por cento destes custos será suportado pelo Ministério da Administração Interna, 27 por cento pela Câmara Municipal de Lisboa, e os 40 por cento restantes pelo dono do táxi, refere a mesma fonte de informação.

Para Florêncio Almeida, estes «custos dispendidos pelo taxista deviam ser suportados pela autarquia ou pelo governo».

Qualquer taxista licenciado pela Câmara Municipal de Lisboa pode aderir ao sistema, podendo o fazê-lo na Loja de Atendimento ao Munícipe, na Rua dos Douradores, na Baixa.

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