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Cerca de 300 polícias acusados de peculato e falsificação de documentos

Agentes de autoridade trocaram os passes gratuitos a que tinham direito por dinheiro. A maioria pertence às esquadras de Almada, Setúbal e Seixal

O Ministério Público acusa perto de 300 polícias dos crimes de peculato e falsificação de documentos, por alegadamente trocarem os passes gratuitos a que tinham direito por dinheiro.

O presidente do Sindicato Unificado da Polícia, Peixoto Rodrigues, confirma ao jornal Público que foi deduzida a acusação a todos os agentes arguidos neste processo, também estão incluídos oficiais da PSP.

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Todos os agentes que eram arguidos foram acusados de peculato e falsificação. São perto de 300 pessoas, incluindo oficiais”

A maioria pertence às esquadras dos concelhos de Almada, Setúbal e Seixal.

O esquema foi conhecido há quatro anos. Os polícias contavam, alegadamente, com a cumplicidade de funcionários da Transportes Sul do Tejo em troca de uma comissão de 15%.

O sindicato defende que esta prática não constitui crime porque o Estado não sai lesado, uma vez que os agentes têm direito ao passe gratuito.

A Direção Nacional da PSP diz que só toma "medidas disciplinares definitivas" após decisão judicial.

Qualquer situação que não se enquadre legal e moralmente dentro dos princípios normativos e institucionais em vigor na organização será, como sempre foi, alvo da actuação disciplinar e criminal, nos termos da lei”

No entanto, não esclarece se estes homens e mulheres vão continuar a exercer funções. 

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