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NATO: «Não haverá tolerância para quem alterar a ordem pública»

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Nomeadamente, para quem vier de fora do país, garante a PSP

O comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP/PSP) prevê que a cimeira da Nato seja o evento com contornos mais complicados ao nível da segurança já realizado em Portugal, devido ao enorme potencial de desordem pública, que garante «não será tolerada».

«Pela minha experiência profissional, a cimeira é o evento que pela sua natureza, pelo número de pessoas envolvidas e pelos grupos activistas, violentos ou não, tem contornos mais complicados a nível de segurança», disse esta quinta-feira Magina da Silva.

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O comandante da UEP considera mesmo que «é uma operação de segurança que vai desafiar a PSP como um todo», mas garante que a polícia está preparada.

«Não haverá tolerância para quem vem a Portugal para alterar a ordem pública, destruir a propriedade e agredir os elementos da ordem», prometeu.

Entre as preocupações da PSP destaca-se a manutenção e reposição da ordem pública e por isso esta semana decorre nas instalações da UEP, em Belas, uma formação que envolve cerca de mil elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e do Corpo de Intervenção (CI) para afinar a articulação do dispositivo no terreno.

«O que mais nos preocupa é a manutenção da ordem pública, que tem potencial para ser alterada em grande, associado à deslocação de um elevado número de chefes de Estado e comitivas», disse Magina da Silva, garantindo, contudo, que «a PSP está preparada para lidar com um conjunto alargado de incidentes».

Só dos Estados Unidos está prevista uma comitiva de cerca de mil pessoas.

Para que não seja alterada a ordem pública, a PSP tem definidos vários níveis de intervenção: patrulhamento de proximidade, Equipas de Intervenção Rápida, Corpo de Intervenção e, nos incidentes táctico-policiais, a actuação do Grupo de Operações Especiais (GOE).

Assim, várias «reciclagens» estão a ser realizadas na UEP: a primeira foi a formação de mais elementos para o CI e agora esta que envolve as EIR do Comando de Lisboa e de Setúbal sendo, em Novembro, alargada a elementos do comando do Porto.

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