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Sócrates recebe «moção de censura» das polícias

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Perto de 100 polícias protestaram à porta do PM. Sindicato acredita que o Governo vai rever o estatuto profissional

(ACTUALIZADA ÀS 13:50)

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais

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de Polícia, Paulo Rodrigues, acredita que «o Ministério da Administração Interna e o Governo vão repensar todo o projecto» do estatuto profissional dos polícias.

Ouvido pela TVI no final do protesto que, esta quinta-feira, juntou pela primeira vez cerca de uma centena de profissionais da PSP e da GNR, junto à residência oficial do primeiro-ministro, o dirigente

sindical acrescentou que «o estatuto é mau para os profissionais e para a sociedade».

GNR e PSP juntos contra o novo estatuto profissional

Isso mesmo foi transmitido ao Governo na «moção de censura» que os sindicalistas entregaram na residência oficial de José Sócrates.

Paulo Rodrigues considera que «o MAI vai fazer um estatuto que corresponda às necessidades», mas se não o fizer «vamos lutar», garante.

O protesto foi «essencialmente simbólico» já que o objectivo «não era reunir muita gente, mas reagir contra este novo projecto», referiu, acrescentando que o protesto «foi organizado em trinta e tal horas».

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Os representantes dos militares da GNR decidiram juntar-se aos dirigentes sindicais da PSP por considerarem que a proposta de estatuto é má para os cerca de 26 mil profissionais da Guarda.

As bandeiras da ASSP estiveram em maioria no protesto, em Lisboa.

Recorde-se que o presidente desta Associação, Paulo Rodrigues, apelou aos agentes para utilizarem todos os processos legais ao seu dispor, através de férias, folgas ou dispensas para faltarem ao trabalho na quinta-feira.

O protesto ocorre no mesmo dia em que se comemora mais um aniversário da PSP.

Para José Manageiro, da Associação de Profissionais da Guarda, «nesta legislatura tivemos os ataques mais violentos dos últimos anos».

O dirigente sindical acrescenta, citado pela Lusa, que «a Guarda Nacional Republicana está pior do que no passado em vários aspectos», exemplificando com a desarticulação do dispositivo e a componente burocrática que impede que muitos destes profissionais ocupem funções no terreno.

Entretanto, a Associação Sindical dos Seguranças da Polícia Judiciária (ASS/PJ) manifestou-se solidária «com os colegas da PSP e da GNR» «para que, mais uma vez, a população tenha a noção do modo como o Governo quer (mal)tratar as suas Forças e Serviços de Segurança».

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