O homem que na segunda-feira de manhã matou três pessoas no elevador de um prédio em Queluz ainda não está tecnicamente detido, porque a Polícia Judiciária não recebeu o respetivo mandado de detenção, informa o «Diário de Notícias».
Francisco Ribeiro está no Hospital de São José, em Lisboa, a receber assistência médica por queimaduras de segundo grau que o afetaram quando lançou material incendário para dentro do elevador, queimando vivas a sua cunhada, a filha desta e o segurança que as acompanhava.
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«Pode sair do seu próprio pé, porque não está detido», explicou fonte policial ao DN.
O Ministério Público de Sintra emitiu o mandado na terça-feira e até ontem à noite a PJ ainda não o tinha recebido. A situação deverá ser resolvida ainda durante esta sexta-feira.
Fonte policial adiantou que o atraso se deve ao facto de os magistrados de turno que trabalham em agosto pertencerem ao ramo Cível e não Penal, não estando alerta para a urgência do caso.
No hospital, o homicida confesso está a ser vigiado por agentes da PSP. A transferência para o hospital prisional de Caxias só poderá ser feita quando a PJ tiver na sua mão o documento.
Ainda assim, se Francisco Ribeiro tiver alta entretanto, poderá ser levado sob detenção ao juiz de instrução criminal para ouvir a medida de coação imposta.
O triplo homicida arrisca a pena máxima de 25 anos de prisão.
Os corpos das três vítimas já foram autopsiados e estão disponíveis para as famílias realizarem os funerais.
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