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Ranking de escolas: a «elitização do sistema educativo»

Fenprof defende que não se pode «comparar o incomparável»

 A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) classificou como redutor e perverso o ‘ranking’ das escolas, considerando que é «um ritual envolto em demagogia» que confunde as famílias.

Ranking de escolas: as melhores e as piores

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«Os ‘rankings’ comparam o incomparável e colocam no mesmo saco, ou seja, na mesma lista ordenada, os colégios que selecionam os seus alunos e as escolas públicas que, e muito bem, se organizam no respeito pela educação inclusiva, acolhendo todos», refere a Fenprof num comunicado hoje divulgado.

Para a Federação de Professores, não é legítimo comparar escolas com realidades educativas diversas, nomeadamente socioeconómicas, linguísticas e culturais.

«Não é legítimo colocar em pé de igualdade, em termos de resultados esperados, todas as escolas do país (públicas e privadas, do litoral e do interior)», refere a nota.

Segundo a Fenprof, os ‘rankings’ não estão ao serviço da melhoria da qualidade das escolas, mas antes da «elitização do sistema educativo e da introdução de uma lógica de mercado na educação».

«Os ‘rankings’ são apresentados como pretendendo tornar pública informação credível sobre o funcionamento das escolas, mas confundem a opinião pública e as famílias com informação redutora, parcelar e distorcida», comenta o secretariado nacional da Fenprof.  

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