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Mãe de jovem morta pelo namorado pede apoio popular no Facebook

Julgamento começa na quinta-feira, no Tribunal de Viseu, e a mãe da jovem quer que todos marquem presença

O julgamento do jovem acusado de matar a namorada e a atirar por uma ravina da Barragem de Fagilde começa na quinta-feira. A mãe da vítima está a apelar à presença da população no Tribunal de Viseu.

Em cartazes que a agência Lusa encontrou nalguns pontos da cidade de Viseu e também na sua página do Facebook, Paula Fulgêncio, mãe de Joana Fulgêncio, pede: «Não consintam que este criminoso fique impune. Ajudem-nos a mantê-lo longe da sociedade. Pela Joana e por todas as jovens, gritem! Exijam justiça! Façam ouvir a voz do povo».

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No Facebook, remata com a frase «Contamos com a sua presença no julgamento», que nos cartazes é substituída por «Contamos com o vosso apoio».

Recorda que a sua filha «tinha apenas 20 anos» quando, a 17 de Novembro, na Barragem de Fagilde, «foi brutalmente espancada até à morte, por aquele que dizia ¿ama-la¿».

Na Avenida Alberto Sampaio, no centro da cidade de Viseu, foi colocado um cartaz com a fotografia de Joana, escrito manualmente, no passeio frente a uma pastelaria onde a jovem trabalhou. «Foi a mãe que pediu para colocar o cartaz e nós aceitámos, porque a Joana foi nossa colega durante três anos», contou à Lusa Helena Pais, funcionária da pastelaria, acrescentando que se trata de «uma pequena ajuda para que as pessoas se lembrem de lá ir [ao tribunal]».

Na sua opinião, Paula Fulgêncio apenas decidiu anunciar o início do julgamento em cartazes «com o intuito de a filha não ser esquecida, porque elas eram muito unidas».

O suspeito, de 22 anos, era aluno do curso de Engenharia do Ambiente e Joana do curso de Comunicação Social, ambos no Instituto Politécnico de Viseu. Depois de ser detido, acabou por confessar à PJ que matou a jovem com quem namorava há cinco anos e atirou o carro pela ravina.

No entanto, inicialmente disse que tinham sido alvo de «carjacking» em Viseu, um relato que foi logo considerado suspeito. Isto porque o carro (um Peugeot 309) não se enquadrava no que é típico, nem a versão dele de terem sido separados e ido um em cada carro (ela naquele onde foi encontrada morta com um saco plástico na cabeça e ele no dos dois hipotéticos assaltantes), como explicou na altura à Lusa fonte da PJ.

Também levantou suspeitas o facto de o rapaz ter sido encontrado junto a um bar próximo da barragem, onde disse ter sido abandonado pelos sequestradores.

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