A prescrição de medicamentos por via electrónica aumentou globalmente cerca de 30 por cento em 2011 e já representa a quase totalidade de receitas no sector público. A medicina privada foi, no entanto, a que teve maior crescimento, rondando os 50%.
Os dados constam de um relatório do Ministério da Saúde, datado de 24 de Janeiro, sobre a «Monitorização da Prescrição de Medicamentos de Ambulatório» entre Fevereiro e Novembro de 2011, a que a agência Lusa teve acesso.
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A percentagem de receitas electrónicas em relação ao total de receitas aceites no Centro de Conferência de Facturas registou um aumento relativo global de 26%, que se acentuou mais a partir de Julho, altura em que prescrição electrónica passou a ser obrigatória.
Nos cuidados de saúde primários (CSP), a prescrição electrónica já se encontrava ligeiramente acima dos 90% em Fevereiro, tendo alcançado 97,4% em Novembro.
Ainda longe da realidade dos serviços públicos de saúde, a medicina privada teve no entanto o aumento mais acentuado nestes nove meses: passou de uma percentagem que estava nos 7% em Fevereiro, para os 57,7% em Novembro.
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