PUB
Os oito reclusos do estabelecimento prisional de Castelo Branco que foram hospitalizados no domingo com sintomas de intoxicação continuam em estado "muito grave", disse esta segunda-feira o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS).
ketamina«Os oito [reclusos] continuam em estado muito grave e com um prognóstico muito reservado», disse o presidente da ULS de Castelo Branco, Vieira Pires, à agência Lusa.
João Rossa, diretor clínico adjunto do Hospital Amato Lusitano, acrescentou à TVI24 que “não temos ainda confirmação do medicamento ingerido”. As análises foram enviados para o Instituto de Medicina Legal.
A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou no domingo que a hospitalização dos oito reclusos será averiguada para apuramento do tipo e modo de entrada da substância ilícita que os afetou.
"A ocorrência será objeto de averiguação por parte desta direção-geral e será comunicada ao Ministério Público, para apuramento do tipo e modo de entrada no estabelecimento, da substância ilícita que afetou o estado de saúde dos reclusos que a consumiram", referiu a DGRSP em comunicado enviado à agência Lusa.
PUB
"Os reclusos que sofreram a intoxicação foram objeto de acompanhamento clínico desde os primeiros sinais de mal-estar e estão a ser assistidos e seguidos nos competentes serviços do hospital Amato Lusitano de Castelo Branco", adiantava a DGRSP.
ketaminaO diretor clínico do Hospital Amato Lusitano (HAL), em Castelo Branco, disse à imprensa no domingo que "todos correm perigo de vida". "Dos oito [reclusos] há cinco mais instáveis, mas todos eles estão em estado crítico".
Este responsável adiantou que foram feitas análises no laboratório do HAL, cujo resultado foi "positivo para canábis e benzodiazepinas. O resto foi para os laboratórios competentes".
O diretor clínico do HAL, Rui Filipe, explicou também que a equipa dos cuidados intensivos da unidade hospitalar, onde os reclusos se encontram, foi reforçada.
PUB