Todas as alterações contidas na proposta de reforma do IRS, aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros, «vão no sentido de proteção destas famílias e de um tratamento mais justo», considerou.
Sublinhando que a questão do quociente familiar - que atribui uma ponderação de 0,3 pontos por cada filho no cálculo do IRS - permite avaliar a verdadeira capacidade da família para a tributação, Ana Cid referiu ainda os benefícios de uma das outras novidades da proposta, como é o caso dos vales sociais de educação: vão permitir «acomodar melhor as despesas com educação, que são muito significativas nas famílias portuguesas, quer quanto a manuais escolares, quer quanto a material escolar e mesmo em relação às próprias escolas».
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Embora considere que as alterações no IRS constituem apenas um «primeiro sinal na criação de um ambiente mais favorável à natalidade», a secretária-geral da Associação das Famílias Numerosas salientou que o Governo deu prioridade àquilo que as famílias consideram mais importante.
«Num inquérito às famílias sobre fecundidade, que foi realizado muito recentemente em Portugal, a primeira prioridade apontada foi a da fiscalidade». Quando questionadas, as pessoas referiram «esta solução como boa para lhes permitir ter o número de filhos que desejam».
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