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OCDE recomenda «definição mais clara» da formação de professores

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Relatório defende continuação do desenvolvimento de formas de avaliação centradas na aprendizagem dos alunos. Cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos ainda é um desafio

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico recomendou, esta segunda-feira, a Portugal que continue «a trabalhar numa definição mais clara» dos percursos profissionais de professores e diretores escolares. A OCDE quer que os docentes tenham uma formação adequada e contínua. É o que consta do relatório «Perspetivas das Políticas Educativas para 2015: Concretizar as Reformas».

Uma das questões e objetivos principais das políticas educativas de Portugal para este ano, no que diz respeito às instituições, deverá passar por continuar a desenvolver formas de avaliação centradas nas aprendizagens dos alunos. Isso fornecerá uma «informação mais clara sobre a forma como as escolas, diretores e professores podem melhorar o desempenho em sala de aula, indo para além do objetivo da responsabilização ou prestação de contas», cita a Lusa.

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No que diz respeito aos alunos, a OCDE destaca que os principais desafios do país são garantir o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos e aumentar o nível da frequência no ensino secundário e ensino superior.

A organização internacional afirma também que Portugal enfrenta o desafio de garantir um ensino inclusivo e de qualidade para todos os alunos.

Sobre o sistema de ensino, a OCDE faz referência à «grande importância» dos objetivos de descentralização da gestão e de uma maior autonomia das escolas, assim como de racionalização dos recursos financeiros.

Este relatório é divulgado no dia em que foi noticiado que as escolas serão alvo de ações inspetivas que incidem sobre a atribuição de notas aos alunos, para analisar eventuais desvios.

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