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Carlos Castro: crimes entre homossexuais «mais violentos»

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Criminologista diz ainda que normalmente envolvem «muito sangue»

O criminologista Barra da Costa afirmou esta terça-feira que os crimes entre homossexuais são, normalmente, «mais violentos», com «muito sangue» e recurso a armas brancas por serem silenciosas e simbolizarem «o corte» da relação.

Em declarações à Lusa, a propósito do homicídio em Nova Iorque do cronista Carlos Castro, Barra da Costa disse que este tipo de crimes, com tal grau de violência, «não é habitual em Portugal», embora também exista.

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Sobre a «eventual mutilação» da vítima, o inspector-chefe da Política Judiciária (PJ) afirmou que «tanto acontece nas mulheres que matam os homens, como nos homossexuais».

A diferença está, para Barra da Costa, no grau de violência, «muito maior nos homossexuais»: «Há sempre muito sangue, simbolizando o corte e a rutura, através de um instrumento cortante que acaba por ser um objecto silencioso».

Esta violência «é aparentemente contraditória com a ideia estereotipada de que os homossexuais são mais sensíveis, mais efeminados».

O criminologista não vê este crime como uma reacção agressiva. «Por detrás da agressão, há uma prática em que o homicida estava a interpelar o grupo a que estava a pertencer», disse, concluindo que, «seja ou não, socialmente [quem estava com Carlos Castro] é homossexual».

Sobre a alegada castração da vítima, Barra da Costa considera ser «fundamental» para a investigação saber se esta foi praticada antes ou depois da morte.

Acrescentou que hoje em dia uma eventual confissão do alegado autor do crime «nada representa, sem os factores científicos».

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