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Primeiro transplante de rim entre cônjuges vivos

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Só desde Junho, a legislação permite doações de órgãos entre marido e mulher

O primeiro transplante de rim de dador vivo entre cônjuges realiza-se no Hospital de Santa Cruz, Carnaxide, disse à Lusa fonte daquela unidade.

Trata-se da primeira intervenção do género em Portugal, uma vez que só desde Junho do ano passado é que a legislação contempla a possibilidade de serem doados órgãos entre marido e mulher.

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Anteriormente, a dádiva de órgãos só era permitida quando entre dador e receptor houvesse uma relação de parentesco até ao terceiro grau.

Marido a doar órgão

Em declarações à Agência Lusa, o director do serviço de transplantes do Hospital de Santa Cruz, Domingos Machado, revelou que se trata de um casal com cerca de 40 anos, e que será o marido a doar o órgão.

O Hospital de Santa Cruz é um dos oito hospitais portugueses que estão autorizados a fazer a colheita em vida de órgãos para transplantes.

Segundo a lei publicada em Junho deste ano, a colheita de órgãos e tecidos de uma pessoa viva só pode ser feita «no interesse terapêutico» do receptor e desde que não exista um órgão adequado de uma pessoa já morta ou outro método terapêutico alternativo.

De acordo com Domingos Machado, este transplante - que não é isento de riscos - é a melhor solução para a doente que, uma vez que ainda é nova, poderá ter mais qualidade de vida.

Portugal regista, todos os anos, 2.200 novos casos por ano de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise ou de transplante renal.

Em Portugal, o transplante de rim é o segundo mais efectuado, seguindo o da córnea.

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