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Praias fluviais: sensibilização para evitar mortes

Socorros a Náufragos alerta para a falta de legislação

O Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) considera «urgente» a sensibilização de banhistas para os perigos das praias fluviais. É que a legislação portuguesa não obriga a vigilância de todas as estâncias balneares em rios, mas apenas naquelas que estão classificadas como praias fluviais.

Este ano, as praias em rios têm feito várias vítimas. Nos últimos cinco dias, morreram quatro pessoas em zonas fluviais não vigiadas. De acordo com o porta-vos do ISN, Nuno Leitão, a situação poderia ser revista com uma alteração da legislação, impondo a colocação de nadadores-salvadores nos locais que os populares utilizam como praias fluviais apesar de não estarem classificadas tecnicamente enquanto tais.

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De acordo com o porta-voz do ISN, citado pela Agência Lusa, Portugal tem cerca de 130 quilómetros de praias fluviais sob jurisdição marítima (rio Minho, Douro, Tejo a Vila Franca e Guadiana a Alcoutim) e as restantes estão sob jurisdição das Administrações Regionais Hidrográficas (ARH), onde ocorreram as últimas mortes de banhistas.

Frequentar praias vigiadas e cumprir «escrupulosamente» as regras básicas de segurança e as indicações dos nadadores-salvadores são os principais factores que contribuem para a diminuição de mortes de banhistas em praias fluviais.

«Há que sensibilizar a população e esclarecer que muitas vezes a presença do nadador-salvador não significa que a praia seja segura, tendo em conta a qualidade da água, das areias e do apoio prestado», afirmou.

Apesar disso, Nuno Leitão reconhece que houve um decréscimo na mortalidade nos últimos 10 anos, que a muito se deve ao «grande esforço» do ISN, que tem desenvolvido diversas campanhas de sensibilização.

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