Quatro horas e meia após a abertura do Rock in Rio, às 20:30 de sexta-feira, o dispositivo do INEM instalado no recinto tinha registado 71 ocorrências médicas, nenhuma das quais grave ou com necessidade de evacuação hospitalar, escreve a Lusa.
Segundo a coordenadora das equipas médicas presentes na Cidade do Rock, Raquel Ramos, a maioria das ocorrências deveu-se a casos de intoxicações alcoólicas, desmaios e pequenos traumas.
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Os dados avançados pela responsável resultam do primeiro balanço do dia feito pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), às 20:30, meia hora depois de a organização ter registado a entrada de 52 mil visitantes.
Às 23:00, o menos movimentado dos dois «mini-hospitais» a funcionar no recinto, a par de várias equipas móveis, tinha recebido 35 pacientes.
Álcool: a principal causa
De acordo com o chefe de equipa da unidade, João Lopes, a «grande maioria» sofria de dores de cabeça ou de indisposição derivada de excesso de álcool, vendido no evento a preços semelhantes aos de muitos estabelecimentos de diversão nocturna (entre dois a três euros, no caso de um copo de cerveja).
O dispositivo de segurança da terceira edição do Rock in Rio Lisboa inclui cerca de cinquenta profissionais de saúde, além de mil elementos policiais - inclusive «à paisana» - e de uma empresa de segurança privada.
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