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Crianças deficientes à espera de professor

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Dezasseis menores estão desde Setembro sem aulas porque professores pedidos continuam por colocar

Dezasseis crianças que frequentam a Associação Portuguesa de Pais e Amigos dos Cidadãos com Deficiência Mental (APPACDM), no Vale de Santarém, estão desde Setembro sem aulas porque três dos cinco professores de primeiro ciclo pedidos continuam por colocar.

A situação, considerada «inaceitável» pela direcção da instituição e pelos pais das crianças, foi confirmada à agência Lusa pelo Ministério da Educação. Fonte do Ministério limitou-se a confirmar a situação descrita pelos responsáveis da APPACDM de Santarém e pelos pais, admitindo que «algo correu mal» no processo.

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Luís Amaral, presidente da direcção da APPACDM de Santarém, afirmou que a instituição cumpriu todos os prazos no pedido de destacamento de professores, datando o pedido - para o presente ano lectivo - de Maio último.

Quando a instituição soube que três dos cinco professores pedidos tinham passado a titulares e tinham de regressar às suas escolas, enviou de imediato os nomes de três professores alternativos.

«Só em Agosto, enviámos quatro faxes alertando para a necessidade da colocação dos professores, reforçados com um outro a 12 de Setembro, já após o início do ano lectivo», disse Luís Amaral.

Contudo, o tempo foi passando e só a semana passada a instituição foi informada que os três professores pedidos não seriam colocados por já terem turmas atribuídas, adiantou. A informação foi recebida com espanto pela instituição, pois um dos professores em causa está numa escola com horário zero.

«Nós a precisarmos tanto de um professor e o Ministério a pagar sem que ele esteja a trabalhar», disse uma das mães à Lusa, não escondendo a sua indignação com a forma como o processo foi tratado. A fonte do Ministério da Educação disse à Lusa que, confirmada que foi essa situação, o professor vai começar a trabalhar «de imediato».

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