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Como fazer um Natal «light»

Quer manter a linha, mas não sabe como? Tem um problema de saúde que não lhe permite abusar dos doces ou das gorduras? O PDiário diz-lhe como resistir à tentação e ainda comer tudo a que tem direito

O natal é uma época de excessos, sobretudo a nível alimentar. O almoço e a ceia de Natal são refeições fartas, com os pratos principais, as entradas, as bebidas e os doces que caracterizam esta quadra festiva.

Açúcar com moderação

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Quando se trata de nomear o maior inimigo da saúde nesta quadra, Nuno Nunes, Presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, não hesita em apontar o dedo aos doces. «O problema não são as refeições principais, o que faz mal é tudo o que comemos antes, durante e depois das refeições».

Assim, o primeiro passo para se fazer um Natal mais saudável passa por fazer refeições mais diversificadas e comer menos doçarias, o que pode ser conseguido de diversas formas. «O almoço e a ceia de Natal devem ser substanciais, com muitos vegetais e pouca batata», explica. «O estômago fica mais cheio e sobra menos espaço para o resto», diz.

Outra forma de tornar estas refeições mais «light» é substituir os doces por fruta, que também adoça a boca. E porque não uma «sopa de natal», com muitas hortaliças? «Seria uma óptima forma de começar a refeição, pois sacia o apetite, é rica em fibra, pondo o sistema digestivo a funcionar, e é rica em antioxidantes», explica o especialista. Quem não gosta de sopa, pode comer um prato de salada ou legumes antes ou durante a refeição, embora a primeira opção seja a melhor, pois sacia mais.

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Se é daqueles que não consegue mesmo resistir a um docinho, o corpo agradece se, em vez de açúcar, usar adoçante na sua confecção. Os melhores são os que são feitos à base de «sacarina ou acesulfamo-k porque são resistentes a altas temperaturas e o seu valor calórico é nulo», explica.

Cuidado com os fritos

Os doces que são fritos, como as rabanadas, os sonhos ou as filhós, podem ser feitos no forno, a altas temperaturas, o que é muito mais saudável, pois são cozinhados a seco, sem gordura.

Se insistir em fazer fritos, estes devem ser feitos em azeite, pois esta é uma gordura que «é muito resistente a altas temperaturas». A fritura deve ser feita com o azeite «bem quente» e com poucos alimentos de cada vez. Se não for assim, os alimentos «absorvem a gordura, pois a confecção a alta temperatura cria uma crosta no alimento que o impede de absorver muita gordura», diz o professor. Depois de fritos, deve envolver os doces em papel absorvente, para retirar o máximo de gordura possível.

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O que devemos comer?

Com tudo isto, a principal conclusão a retirar é o famoso ditado «tudo o que é demais é exagero». Não faz mal comer um doce ou outro, desde que seja com moderação. Nuno Nunes acrescenta ainda que o arroz-doce, a aletria, o leite creme ou a sericaia (doce típico alentejano) são opções muito saudáveis que se recomendam

Por fim, depois de comer, não ceda à preguiça. Por mais que apeteça ficar em casa, faça alguma actividade física. Basta dar um pequeno passeio a pé para contribuir para melhorar a saúde e minorar os maus efeitos das refeições.

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