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Cancro da mama: proteína poderá abrandar evolução de tumores

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Estudo revela que elimina o ferro das células do organismo

Uma proteína que elimina o ferro das células do organismo pode ser usada para abrandar o crescimento dos tumores cancerígenos na mama, prever quais as hipóteses de sobrevivência dos pacientes e tratar a doença, revela um estudo publicado esta quarta-feira.

De acordo com a agência Lusa, o estudo, a cargo do centro médico da Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, refere que o nível de proteína ferroportina, que transporta o ferro para o exterior das células, era muito mais baixo nos tumores da mama do que nos outros tecidos.

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A falta de ferroportina tem como consequência a acumulação de ferro, que contribui para o crescimento do tumor e pode torná-lo mais agressivo, explica Suzy Tort, docente de bioquímica na Universidade de Wake Forest.

Esta conclusão não significa que os doentes tenham que alterar os níveis de ferro na sua alimentação, ressalvou, assinalando que o estudo aborda, exclusivamente, o comportamento do ferro nas células e não no regime alimentar.

Os cientistas analisaram os processos de mais de 800 mulheres com cancro da mama para determinar se poderia ser estabelecida alguma ligação entre o nível de ferroportina e a cura da doença a longo prazo.

A equipa descobriu que níveis baixos da proteína significam um prognóstico negativo da doença, sendo particularmente diminutos nas zonas onde o cancro se revelou mais agressivo.

Em contrapartida, um nível elevado de ferroportina implica hipóteses de sobrevivência de 90 por cento a longo prazo.

«No futuro, a manipulação do teor de ferroportina ou das proteínas que afectam o nível da ferroportina poderá ser um tratamento eficaz para o cancro da mama», defende o estudo.

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