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Enfermeiros aceitam menos no privado

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Diz ministra da Saúde que garantiu ainda «um esforço empenhado» na regularização dos profissionais em situação de precariedade

A ministra da Saúde afirmou esta quinta-feira que os enfermeiros recusam salários no Serviço Nacional de Saúde superiores aos que admitem no privado, e garantiu «um esforço empenhado» na regularização dos 4.000 profissionais em situação de precariedade, escreve a Lusa.

Durante uma interpelação do Bloco de Esquerda no Parlamento, a deputada bloquista Mariana Aiveca afirmou que «a marca de recursos humanos na Saúde deste Governo é a da precariedade, a discriminação e a desigualdade».

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Sobre a polémica que envolve sindicato dos enfermeiros e Executivo quanto às remunerações destes profissionais, que se afirmam discriminados em relação a outros trabalhadores da função pública, a deputada do Bloco disse ser «falso o que é dito sobre os enfermeiros terem o mesmo salário que os restantes técnicos superiores da administração pública», rejeitando também que se diga que o ministério «está a propor um aumento de 17 por cento a estes enfermeiros».

«É falso que os enfermeiros estejam a recusar aumentos salariais de 17 por cento, o que pretendem é não ser discriminados», sublinhou a deputada, que questionou ainda a ministra sobre o que vai acontecer aos 2600 enfermeiros «que acabam o seu contrato a termo em Junho de 2010».

De acordo com a ministra Ana Jorge, a proposta do Governo é que os 6000 enfermeiros que estão abaixo do «escalão idêntico ao dos licenciados na Administração Pública», entrem para esta categoria nos próximos três anos, à razão de um terço por ano.

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Sobre os valores dos salários, «são bem diferentes do que os sindicatos aceitaram para sua remuneração na área não pública da saúde».

A ministra afirmou ainda que, quanto aos 4000 profissionais de saúde em situação de precariedade, há a «garantia de que fazem falta ao SNS e a sua função não está posta em causa».

O deputado socialista Rui Prudêncio afirmou que o salário proposto é de 1201 euros, afirmando não entender que o sindicato dos enfermeiros tenha assinado um contrato coletivo de trabalho com os hospitais privados «que prevê um escalão de entrada na carreira com um salário de 900 euros».

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