O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) vai esta terça-feira ao Ministério da Saúde manifestar a sua preocupação com a reestruturação da emergência pré-hospitalar, que veio dispensar a necessidade de um enfermeiro das ambulâncias de emergência médica.
«O atual Governo permite que sejam técnicos não qualificados a tomar decisões e desenvolver tarefas, anteriormente da responsabilidade de médicos e enfermeiros com qualificações para o efeito», contesta o Sindicato, em comunicado enviado à Lusa.
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Em declarações à agência Lusa, Guadalupe Simões, dirigente do SEP, disse que a reorganização do pré-hospitalar será um dos temas a abordar, durante a reunião com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira.
Através de um despacho publicado a 24 de outubro, passam apenas a ser necessários técnicos de ambulância e emergência nas ambulâncias de emergência médica e nos motociclos de emergência médica.
O Sindicato afirma-se preocupado com esta situação, e lembra o exemplo da Suécia, onde, durante uma crise económica, foi implementada uma rede de ambulâncias «abrangente» e unicamente com enfermeiros especialistas.
De acordo com os sindicalistas, esta rede, montada na Suécia nos anos 1990, permitiu diminuir a afluência às unidades de urgência.
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