As acções contra médicos duplicaram nos últimos quatro anos. As queixas de alegados erros médicos por parte de utentes estão na base de 90 por cento das perícias pedidas ao Conselho Médico-Legal do Instituto de Medicina Legal, segundo avança um estudo divulgado na edição desta segunda-feira do «Jornal de Notícias».
A insatisfação dos utentes está também bem patente no número de reclamações. Em 2005 registaram-se 17.700 reclamações, mas em 2009 as queixas passaram para 32.739.
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De acordo com o estudo Registo de Incidentes e Eventos Adversos: Implicações Jurídicas da Implementação em Portugal», da autoria da jurista Paula Bruno, estes números mostram com total evidência o aumento da «litigiosidade entre médicos e pacientes».
O estudo conclui pela necessidade da criação de legislação sobre erros médicos.
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