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Infarmed desaconselha cigarros electrónicos

Autoridade Nacional do Medicamento acredita que dispositivo também pode provocar dependência e não garante a segurança

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) acredita que o uso do cigarro electrónico também pode provocar dependência, mesmo que se dispense a nicotina do cigarro dito normal. O Infarmed desaconselha utilização do aparelho, que não garante qualidade, eficácia e segurança, avança a Lusa.

O uso do cigarro electrónico enquanto medicamento, dispositivo médico ou produto de consumo geral, ainda está longe de alcance. O Infarmed indicou que o instituto não tem até ao momento «qualquer autorização ou registo para este tipo de produtos, nem como medicamento, nem como dispositivo médico».

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Lê-se ainda na circular disponibilizada no site do Infarmed que «os fins médicos devem ser devidamente fundamentados, com dados clínicos e científicos, e esses dados têm que ser submetidos às autoridades competentes para avaliação».

A Organização Mundial de Saúde (OMS), tinha declarado também, no ano passado, que não considerava o aparelho um método de ajuda ao abandono do tabagismo e que os cigarros electrónicos contêm aditivos químicos que podem ser tóxicos.

Para a OMS os cigarros electrónicos são «uma ferramenta para sabotar as estratégias destinadas a encorajar as pessoas a deixar de fumar».

Uma outra instituição, a Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, partilha da mesma opinião, acreditando também que os aparelhos aliciam os jovens a começar fumar mais cedo.

Os cigarros electrónicos são geradores de aerossóis, têm a mesma forma de um cigarro normal, e produzem um fumo artificial, aromatizado, podendo ter ou não ter nicotina.

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