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Jovens enfermeiros em manif frente ao Júlio de Matos

Protesto à porta do hospital para denunciar a precariedade nas instituições do sector da saúde no distrito de Lisboa

Um grupo de jovens enfermeiros promoveu uma acção de protesto à porta do Hospital Júlio de Matos para denunciar a precariedade que existe nas instituições do sector da saúde no distrito de Lisboa.

«Basta de precariedade» é a exigência que pode ler-se no documento que um grupo de jovens enfermeiros distribuiu durante a tarde a quem passava à porta do Hospital Júlio de Matos, na Avenida do Brasil, em Lisboa.

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A iniciativa do núcleo de jovens da direção regional de Lisboa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) serve para, segundo explicou à agência Lusa Isabel Barbosa, «denunciar a precariedade que existe no distrito de Lisboa».

«Há 850 jovens enfermeiros no distrito de Lisboa a contrato a termo certo, muitos há sete ou oito anos, e subcontratados por empresas de trabalho temporário», referiu Isabel Barbosa.

Os jovens pretendem que «para um posto de trabalho permanente, que os enfermeiros ocupam com vínculo precário, alguns há sete e oito anos, exista um contrato de trabalho efetivo».

«A falta de enfermeiros é visível e a emigração começa a crescer entre os jovens enfermeiros», alertou Isabel Barbosa.

O Hospital Júlio de Matos foi o local escolhido para a realização do protesto porque «é um exemplo da precariedade promovida pelo Estado».

De acordo com Isabel Barbosa, «tem 38 contratados a termo certo e 11 subcontratados a falsos recibos verdes, que têm hierarquia, posto de trabalho fixo e cumprem horários».

O mesmo acontece em centros de saúde e na Maternidade Alfredo da Costa, entre outras instituições de saúde do distrito de Lisboa.

Os jovens enfermeiros que estiveram à porta do Júlio de Matos apelaram à participação de todos os colegas na manifestação de jovens trabalhadores marcada para 01 de abril em Lisboa, promovida pela Interjovem e pela CGTP.

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