Há poucas probabilidades do novo vírus respiratório do Medio Oriente chegar a Portugal, mas os especialistas avisam os portugueses que viajem para a Coreia do Sul para tomarem cuidados adicionais e não esquecerem que a doença se transmite sobretudo em hospitais. Parece uma coroa de flores, mas é o coronavírus, responsável pela síndrome respiratória do Medio Oriente. Há muito que é conhecido das autoridades de saúde e há dez anos circulava na Ásia em gatos selvagens. Saltou essa barreira e começou a provocar pneumonias graves no homem. Acabou por desaparecer e só voltou a ser identificado em 2012, na Península Arábica. Já nessa altura provocou uma epidemia, sobretudo no Médio Oriente. Daí o nome: Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS, segundo a sigla inglesa). O problema está bem identificado, controlado e, apesar do estado do doente facilmente evoluir para grave e muito grave, não se transmite de forma eficaz. Não há para já vacinas ou um tratamento específico para a Síndrome Respiratória do Médio Oriente. Os doentes são tratados de forma a amenizar os sintomas: a febre, tosse e a falta de ar. A taxa de mortalidade é superior a 30 por cento. Mas, não há, garante a Direção Geral de Saúde, portugueses em risco. Quem pensar viajar para a Coreia do Sul deve ter consciência de que este é um problema novo. Se o viajante tiver problemas respiratórios deve redobrar cuidados e não esquecer que se transmite, sobretudo, nos hospitais. Há ainda muito a saber sobre a Síndrome Respiratória do Médio Oriente, mas são remotas as probabilidades de chegar a Portugal.
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