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Número de médicos e enfermeiros aumentou

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Dados do INE referem-se a 2010

O número de médicos e enfermeiros em Portugal aumentou entre 2009 e 2010, ao mesmo tempo que também aumentou o valor gasto em saúde, tanto pelas famílias como pelas administrações de saúde, revela hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a Lusa, dados dos indicadores sociais 2010 do INE divulgados hoje mostram que a despesa em saúde entre 2008 e 2009 aumentou 9,3 por cento, passando de cerca de 10,9 milhões de euros para mais de 11,9 milhões de euros.

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No que diz respeito à despesa em saúde no Produto Interno Bruto (PIB), em 2008 era de 6,34 por cento (%) e em 2009 de 7,07 %, o que representa um crescimento de 11,5 por cento.

Nas famílias, as despesas com a saúde também aumentaram, sendo estes dados apenas relativos a 2007 e 2008. Em 2007, as famílias portuguesas gastavam quase 5,9 milhões de euros com a saúde, tendo esse valor aumentado em 6,9 por cento em 2009, atingindo os 6,3 milhões de euros.

Analisando o valor per capita, em 2007 cada português gastou 555,8 euros em saúde, enquanto em 2008 esse valor aumentou para os 593,3 euros, ou seja, mais 6,7%.

Em relação ao número de profissionais de saúde a exercer em Portugal, o INE revela que em 2010 há mais 3,3% de médicos e 4,8% de enfermeiros do que em 2009.

Em 2009 havia em Portugal 40.095 médicos e 59.601 enfermeiros, tendo os números aumentado para 41.431 e 62.433 respetivamente.

Numa análise ao número de médicos disponível por cada 100 mil habitantes, o INE revela que em 2010 era de 389, mais 12 do que em 2009. Em relação aos enfermeiros, existem 587 por cada 100 mil habitantes, mais 27 do que em 2009.

O número de camas, tanto de hospitais como de centros de saúde, por cada 100 mil habitantes mantém-se em 2010 em 3,4, ao mesmo tempo que o número de internamentos por cama se mantém nos 33,5. A demora média por internamento foi de 8,8 dias.

Os dados do INE revelam ainda que o número de casos diagnosticados de sida diminuiu 21,7% face a 2009 e os de tuberculose respiratória decresceram 6,1%.

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