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Viseu já tem mais um mês de água na albufeira de Fagilde

Últimas chuvas aumentaram quota em pouco mais de um metro. Ministro do Ambiente continua, ainda assim, a apelar ao consumo com moderação

A albufeira de Fagilde, que abastece concelhos do distrito de Viseu, aumentou a sua reserva em pouco mais de um metro depois das últimas chuvas, o que significa mais um mês de água, revelou esta segunda-feira o ministro do Ambiente.

A poupança de água deve continuar a ser uma preocupação de todos, mas no caso mais complexo que tínhamos, da albufeira de Fagilde, até hoje às 09:00 tinha aumentado a sua quota em um metro e 10 centímetros" e continuou a chover ainda numa parte da manhã, disse à agência Lusa, João Matos Fernandes.

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A chuva que tem chegado a várias regiões do norte e centro do país contribuiu para melhorar ligeiramente a situação de seca que atinge a totalidade do território e que, em Viseu, exigiu o transporte em camiões-cisterna para garantir que a população não ficava sem água nas torneiras.

Em Fagilde, "isto significa um encaixe para, se continuar a consumir-se de forma parcimoniosa, mais um mês de água", especificou o ministro do Ambiente.

Acrescentamos aos dez dias que já tínhamos", apontou.

O governante salientou que as medidas de poupança de água mantêm-se e "as medidas de carregamento artificial de albufeira irão agora ser avaliadas".

O ministro disse que na albufeira de Balsemão, em Lamego, a quota subiu cerca de um metro, o que significa também “uma maior capacidade de encaixe de água".

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O país "não deixou de estar em seca, [estamos], neste momento, mais confortáveis, conseguimos aguentar o período mais crítico", insistiu João Matos Fernandes, alertando para a necessidade de continuar a poupar água.

Não nos podemos esquecer da dimensão da seca que ainda estamos a ter", concluiu.

No final de novembro, o presidente da Câmara de Viseu dizia que já tinha gasto 346.790 euros com a operação em curso, desde o final de outubro, de transporte de água em camiões-cisterna para abastecimento do concelho.

Até ao momento, efetuámos 2.410 cargas, num volume total de 64.105 metros cúbicos, e tivemos já de gasto nesta operação 346.790 euros”, referia Almeida Henriques.

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