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Santa Comba Dão parou para ver funeral

Cidade viveu com emoção funeral da alegada primeira de três vítimas do ex-GNR

A cidade de Santa Comba Dão parou ao final da tarde para assistir ao funeral de Isabel Isidoro, alegadamente a primeira de três vítimas do cabo da GNR António Costa.

O comércio fechou às 18:00, meia hora antes do início da missa, e cerca de um milhar de pessoas dividiu-se pelo interior e adro da igreja, jardins e passeios próximos.

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Feitos em voz baixa, os comentários sobre a notícia que há duas semanas abalou a cidade - de que António Costa é suspeito do homicídio de três filhas da terra - continuam a mostrar incompreensão, misturada com revolta.

«Ainda hoje não percebo como ele foi capaz de fazer uma coisa destas. Ele, logo ele», afirmava uma mulher à saída da igreja.

«Nem devia ser tratado como gente. Deviam deixar os familiares (das três jovens) fazer justiça, não era os tribunais», defendia um homem.

O padre Ricardo Ferreira começou a missa por dizer que este «deve ser para todos o momento de serenar e pôr o coração na mão de Deus», onde pode ser encontrado «algum consolo».

Durante a homília, o pároco disse que «uma sociedade onde há um acontecimento destes tem de estar de luto» e defendeu que deve ser tirada uma lição desta situação, que marcou Santa Comba Dão nas duas últimas semanas.

«Que a morte destas três jovens não seja estéril, não seja inútil», sublinhou.

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