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O Salão Erótico para mulheres

O PortugalDiário mostra-lhe o enxoval da mulher do século XXI. Vídeo

«Nada do que está aqui substitui o homem», avisa Vânia Beliz no início de uma reunião de tuppersex. A Maleta Vermelha, uma das empresas representadas no salão erótico Eros Porto 2008, traz para Portugal o conceito de tuppersex: leva a casa das consumidoras os produtos das sexshops.

O PortugalDiário assistiu a uma reunião da maleta vermelha e mostra-lhe o enxoval da mulher do século XXI.

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«Lubrificante, tão simples como isto, é o produto que todas as mulheres devem ter na mesa-de-cabeceira», explica a assessora de tuppersex, que também é psicóloga clínica.

Um a um, os produtos vão saindo da mala. Cremes orgásmicos que criam diferenças de temperatura, óleos de massagem, lubrificantes. Tudo comestível, iguais aos que encontrariam em qualquer sex shop. Então qual é a diferença? «Além de poderem comprar em casa, longe dos olhares indiscretos, há também um serviço de aconselhamento», responde Vânia Beliz.

«Para um casal que não faz nada, ter um vibrador não é a solução. Se a mulher o levasse para casa, ainda poderia criar mais problemas no casal», explica.

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Produtos para a mulher, para serem usados pelo casal e tendo em conta que «sexo não é só penetração», explica a responsável, que ao longo da reunião vai dando ideias para alguns jogos que podem ser feitos a dois. «O importante», ressalva, «é que o casal tenha intimidade e conheça os seus limites».

Uma visita ao Salão Erótico

«Gostava de ser uma estrela porno»

Depois, vêm os brinquedos, que causam mais agitação na audiência. O inocente patinho de borracha transforma-se num aparelho vibratório, usado para brincadeiras menos inocentes. Algemas, vibradores aquáticos, anéis vibratórios e outros aparatos desenhados para estimular as zonas erógenas femininas, mesmo aquelas que ainda não se comprovou existirem, como o ponto G.

E o que pensam disto os parceiros? Vânia Beliz explica que «há mulheres que estão nas reuniões e recebem sms do marido a pedirem para elas levarem algum produto para casa. E há os que nos ligam a perguntar se podem oferecer uma reunião de tuppersex à mulher ou namorada».

Alexandra Leal, directora comercial da Maleta Vermelha, explica que a consumidora tipo «é a mulher casada, já com a vida estável, filhos», mas conta que recentemente lançaram uma linha chamada «sexi tois» para mulheres mais jovens. «Para que possam descobrir novas sensações e ter informações que outras gerações não tiveram».

Quem quiser uma reunião de tuppersex só têm de juntar um grupo de seis a 12 mulheres, sendo que cada uma paga 5 euros pelo serviço de aconselhamento, excepto a dona da casa. As responsáveis da Maleta Vermelha garantem que não há obrigatoriedade de comprar um produto.

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