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Greve da PSP «é crime», diz direcção nacional

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Sindicato divulgou um pré-aviso de greve para 19, 20 e 21 de Novembro. Vai ser aberto um processo disciplinar

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) divulgou um pré-aviso de greve para 19, 20 e 21 de Novembro (datas que coincidem com cimeira da NATO em Lisboa, com a presença de Barack Obama), mas a direcção nacional da PSP considera que a greve nesta força de segurança é «crime».

«Em defesa de uma profissão respeitada e valorizada», o SINAPOL apresentou um pré-aviso de greve, que abrange todos os profissionais da PSP (agentes, chefes e oficiais) a desempenhar funções operacionais e administrativas.

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Em comunicado, o SINAPOL rejeita «as atrocidades do ponto de vista estatutário, aumento das horas de serviço, regimes de avaliação e progressão na carreira» e considera «inadmissível» que o estatuto profissional da PSP ainda não esteja legalmente regulamentado «quase um ano após a sua entrada em vigor».

Em comunicado enviado às redacções, a direcção nacional da PSP disse que «o incitamento à greve na PSP é crime e quem fizer greve incorre num crime».

O director nacional, Francisco Oliveira Pereira, «já determinou a abertura de um processo de averiguações com vista à instauração do competente processo disciplinar».

Na nota, a direcção nacional da PSP esclarece que «não são admitidas greves dos seus elementos» devido à «natureza e especificidades da Polícia de Segurança Pública».

A PSP sublinha ainda que «a convocação e a promoção de uma greve consubstancia um ilícito disciplinar de extrema gravidade».

A Polícia de Segurança Pública (PSP) integra cerca de 22 mil elementos operacionais.

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