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Estrada «matou» 61 pessoas em Janeiro

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Número de vítimas mortais aumentou em relação a 2008

ACTUALIZADA ÀS 14HORAS

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram em Janeiro 61 mortos, mais 19,6 por cento que em igual período do ano passado, indicam dados esta quarta-feira divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), escreve a Lusa.

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Segundo a ANSR, no primeiro mês deste ano morreram mais 10 pessoas em acidentes rodoviários do que em Janeiro de 2008, quando se registaram 51 vítimas mortais.

Em contrapartida, o número de feridos graves diminuiu 15,6 por cento, tendo ficado feridas com gravidade menos 29 pessoas.

Os dados da ANSR indicam que em Janeiro ficaram gravemente feridas 156 pessoas, número que no ano passado se situava nos 185.

Setúbal, com oito mortos, é o distrito com o maior número de vítimas mortais nas estradas, seguindo-se Lisboa (7), Beja (6) e Aveiro (5).

Castelo Branco é o distrito que este ano ainda não registou qualquer morto em acidentes rodoviários.

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram no ano passado menos 82 mortos e 529 feridos graves do que em 2007, mas o número de acidentes com vítimas mortais dentro das localidades aumentou oito por cento.

O director da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) desvalorizou o aumento do número de mortos em acidentes rodoviários em Janeiro, afirmando que «estatisticamente é um período curto para comparação» e lembrando que a «sinistralidade tem diminuído».

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O director-geral da PRP, José Miguel Trigoso, entende que «não se podem tirar conclusões tendo por base o número de mortos em Janeiro», nas estradas, uma vez que o período de comparação é muito pequeno e os números «não são significativos, apesar de muito desagradáveis», referiu.

O responsável entende que «só se podem comparar períodos maiores, um ano, vários anos, para tirar conclusões», e que em termos gerais, analisando os últimos anos, a «sinistralidade rodoviária tem diminuído, bem como o número de feridos ligeiros e feridos graves», referiu.

«O período de análise é muito curto e basta um acidente que envolva várias pessoas numa viatura para os números subirem», referiu o director-geral.

José Miguel Trigoso referiu ainda que em relação a 2007, e no mesmo período de 1 a 31 de Janeiro, registaram-se 70 mortos o que em comparação a Janeiro de 2009 representa «uma diminuição absoluta».

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