O director regional de Educação de Lisboa espera que o inquérito instaurado numa escola de Fitares esclareça o caso de um professor que se suicidou e que era alegadamente gozado pelos alunos, mas sublinhou que o docente tinha uma «fragilidade psicológica» há muito tempo, escreve a Lusa.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) anunciou esta sexta-feira de manhã a abertura de um inquérito urgente aos acontecimentos na escola básica 2.3 de Fitares, Sintra, que terão motivado o suicídio de um professor.
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Professor suicida-se por não aguentar alunos
José Joaquim Leitão esteve esta manhã na escola e disse aos jornalistas que o inquérito vai ajudar a esclarecer se o suicídio foi uma consequência de actos de indisciplina, mas que «é do conhecimento público» que o docente apresentava uma «fragilidade psicológica já desde há muito tempo».
«Neste momento, já estão a ser desencadeados os processos para que esse inquérito possa decorrer e possa esclarecer o que se passou e ajudar a escola a ultrapassar esta situação», disse.
O director regional de Educação de Lisboa esteve reunido com os responsáveis da escola de Fitares onde leccionava um professor que se terá suicidado devido à indisciplina dos alunos.
O responsável considerou o «caso lamentável» e que neste momento os alunos «têm de ser objecto» da preocupação.
«Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Tratam-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa», afirmou.
José Joaquim Leitão adiantou que embora a escola tenha meios próprios, «uma equipa de psicólogos da DREL está a articular» com o estabelecimento de ensino o acompanhamento psicológico a dar aos alunos.
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