«É preciso delinear estratégias de médio e longo curso, já não é só pensar na missão de emergênia, é pensar o futuro da missão da AMI», avisou o presidente da organização que conseguiu juntar até agora mais de 600 mil euros em donativos. O objectivo é chegar ao milhão.
Fernando Nobre vai agora ao Haiti porque é preciso «motivar a equipa» e porque «o exemplo vem de cima».
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Quanto aos mais de 600 mil euros já angariados, Nobre diz que «os donativos que nos estão a ser dados terão de ser geridos com cabeça, tronco e membros (...) porque era muito fácil gastar dinheiro, bastava fretar dois aviões, mandar para lá a carga toda e víamo-nos livres desse problema, mas acho que era uma péssima acção e uma péssima utilização dos fundos que os portugueses nos estão a dar».
A equipa da AMI no Haiti termina a missão a meio de Fevereiro, chegando prevista a partida de uma outra a 5 ou 6 de Fevereiro, composta por dois médicos, dois enfermeiros, dois elementos para apoio logístico e um chefe de missão.
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