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Novo cartaz do PNR sob escolta

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Militantes vão proteger novo outdoor do PNR, depois do anterior ter sido vandalizado. Pedem «Liberdade imediata para os nacionalistas», numa altura em que o «sistema liberta pedófilos, violadores, assassinos». Dirigente garante que vai «berrar bem alto» contra as «práticas estalinistas do regime». Skins ameaçam procuradora

Vai ser colocado no Marquês do Pombal, à semelhança do outro outdoor, que foi gozado pelos Gatos Fedorentos. Quinta-feira, os lisboetas vão poder ler a mensagem do PNR, que pede «Liberdade imediata para os nacionalistas».

José Pinto-Coelho confirmou ao PortugalDiário o novo cartaz e explica o porquê desta frase neste momento: «Portugal está a caminhar para o totalitarismo do pensamento, fazendo tábua rasa do artigo 37 da Constituição». O «momento» a que se refere é aquele que faz notícia nos jornais com a prisão preventiva de Mário Machado, mas sobretudo com a pulseira electrónica a que continua sujeito Vasco Leitão, dirigente do PNR. Para o líder, a prisão de Leitão é «política - está detido por delito de opinião».

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«Batota» e «prisão ilegal»

É com «batota», diz Pinto Coelho, que o «dirigente do PNR está detido há mais de cinco meses, numa prisão ilegal». E acusa mesmo o Ministério Público de cometer «ilegalidades» quando às 23h de sexta-feira deduz uma acusação, a uma hora da entrada em vigor do novo Código do Processo Penal [entrou em vigor às 00h00 de dia 15, sábado]. E diz que os arguidos só foram notificados no sábado, já com o «novo código em vigor, e portanto ficaram detidos ilegalmente».

Porque «a opinião pública tem que saber a verdade», o dirigente avisa que o PNR «vai berrar bem alto», enquanto vê «assassinos, violadores e pedófilos serem soltos, depois de terem sido condenados na primeira instância; nestes casos, não houve rapidez nos processos. Só no caso dos nacionalistas».

«Práticas estalinistas»

Pinto Coelho acusa o regime de ter «práticas estalinistas» e de ser parecer com os tempos «descontrolados» do PREC (Período Revolucionário em Curso) e por isso pediu uma audiência ao Presidente da República e ao Procurador-Geral da República.

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«Hoje toca-nos a nós. Amanhã pode ser a qualquer um», alerta Pinto Coelho, garantindo que estas decisões judiciais provam que o regime é «arbitrário».

Sob o facto de nos fóruns nacionalistas ser possível assistir ao recrutamento voluntário para proteger o cartaz, a explicação é simples: «O cartaz é muito caro e sai do bolso de todos os militantes. Como o anterior foi vandalizado em dois dias, e para nós não há protecção, nem policiamento, então somos nós próprios que temos de proteger o que é nosso. Não é crime estar na rua. Estamos dentro da legalidade».

Está à espera de reacções polémicas, como obteve com o outro outdoor, mas diz que se fosse para falar de «coisas banais ou florezinhas não fazia um cartaz». Aliás, para mostrar como as opiniões não são tão extremadas, «pessoas insuspeitas, como Pacheco Pereira ou António Barreto também consideram que a prisão preventiva é puramente política», o que é «inadmissível em democracia».

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