210 euros por mês, durante quatro anos, para arrendar casa. A medida é do governo espanhol dedicada aos jovens, entre os 22 e 30 anos, que aufiram 22 mil euros brutos por anos. Com um acréscimo de 600 euros para darem início ao contrato de aluguer. Uma medida que pretende revitalizar o mercado de aluguer, numa altura em que os imóveis espanhóis para venda estão inflacionados com a crise a espreitar.
O executivo pretende ainda favorecer a emancipação dos jovens e sua a saída de casa dos pais, ao mesmo tempo que dá um empurrão no aluguer de casas vazias.
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Por cá, o cenário é o inverso: o apoio ao arrendamento jovem caiu 50 por cento este ano e passou a chamar-se Porta 65 - numa alusão ao artigo da Constituição que consagra o direito à habitação -, olhando de lado para este direito e passando a apoiar apenas por três anos os jovens. Resultado: menos apoio, menos jovens a atingirem a tão desejada emancipação, menos mercado de arrendamento.
O exemplo espanhol tem sido, quase sempre, um exemplo a seguir.
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