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Trabalhadores manifestaram-se à porta de Sócrates

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Administração Local insatisfeita com a nova lei dos vínculos, carreiras e remunerações

Perto de duas centenas de trabalhadores da administração local manifestaram-se em frente à residência oficial do primeiro-ministro contra a nova lei dos vínculos, carreiras e remunerações que subirá ao Parlamento no próximo dia 27, informa a agência Lusa.

Em causa está, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Francisco Brás, o receio de despedimentos e a forma da classificação dos trabalhadores, considerando tratar-se de «medida que se revelou absolutamente irracional».

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«Naturalmente, tememos os despedimentos. Se tivermos em conta que a nova lei dos vínculos, carreiras e remunerações vai ao Parlamento dia 27 de Junho, e prevê razões para despedimento por justa causa no caso dos trabalhadores não serem necessários no serviço ou não havendo disponibilidade orçamental para os manter no activo, se somarmos dois e dois, a duplicação de trabalhadores leva a que metade tenha que ser despedida», considerou Francisco Brás.

De acordo com o presidente do STAL, em causa está também «a transferência de trabalhadores e de responsabilidades, quer na área da educação, quer na área da saúde, que levará à duplicação dos trabalhadores nas autarquias».

«Que medidas estão a ser tomadas? O que vai acontecer aos trabalhadores que estão hoje nas autarquias? Quais as políticas que pensam implementar? Os mais de 110 mil trabalhadores não têm o direito de saber? Esta é a questão que vimos aqui colocar», frisou.

Relativamente à classificação dos trabalhadores - que poderão ser despedidos caso tenham duas avaliações negativas - «como vão aplicar a classificação de serviço a juntas de freguesia com dois ou três trabalhadores e como vão fazer a esta questão da mobilidade?», questionou ainda Francisco Brás, que acusou o Governo de nunca ter ouvido as inquietações dos trabalhadores da administração local.

«Queremos ser tratados com respeito, somos cidadãos de primeira e nenhum Governo pode governar contra nós», reiterou.

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